Em junho de 2019, foi realizado o “Encontro das Águas” na cidade de Santarém e consolidado em Sinop, como um espaço de encontro entre as águas da Amazônia, estando presente representantes dos rios: Juruena; Teles Pires; Alto, Médio e Baixo Tapajós; Madeira e Xingu. No indicativo das ações conjuntas surgiu a proposta e o comprometimento de formação de base dos militantes destes territórios. Assim, surgiu a Escola de Militância Socioambiental Amazônida – EMSA, como uma ferramenta, para as organizações, inicialmente para a bacia do Tapajós. Dessa forma, A EMSA é resultado de ações e parcerias com sujeitos internos e externos do território da Bacia do Tapajós, que se preocupam com o avanço dos grandes projetos já implantados e os que estão em planejamento, desta forma, a EMSA é pensada como uma ferramenta para fortalecer as lutas dos atores locais através das formações de base. Sendo assim, o Movimento Tapajós Vivo – MTV a partir dos encaminhamentos do “encontro das águas” fica à frente de mobilizar, articular e implementar esse modelo de educação de base.
Este Projeto Político Pedagógico se consolida como instrumento primordial a partir da prática da EMSA desde final de 2021, em seu protótipo apoiado pelo Fundo Socioambiental CASA em parceria com a Escola de Ativismo. Vale ressaltar que o GT-Infraestrutura e Justiça Socioambiental também ajudou no processo de planejamento inicial do orçamento e atividades da EMSA, quando o MTV pleiteou um edital da NORAD no início de 2021.
Já em 2022 se materializa por meio da Coalizão Nós – educação, comunicação e mobilização popular em defesa das bacias dos rios Juruena e Tapajós, com apoio do Programa VAC/WWF-Brasil ao qual o Movimento Tapajós Vivo – MTV implanta a EMSA. Desde o início a EMSA e o MTV têm parceria com a Escola de Ativismo, auxiliando em oficinas sobre PPP, mobilização de recursos e gestão financeiro-administrativo em 2021, 2022, 2023 e 2024.
Em meados de 2022 o MTV foi procurado pela WWF-Brasil no encontro do Gt-Infraestrutura em Alter do Chão para um debate sobre gestão hídrica na bacia do Rio Tapajós, através desse debate começou a construção coletiva entre MTV, FEPIPA, ICV e WWF-Brasil e WWF-Alemanha de um projeto sobre Gestão Hídrica na bacia do rio Tapajós para ser apresentado para o Ministério da Alemanha, após construção e envio, somente em 2023 se consolida a aprovação. O MTV direciona o projeto para as ações de educação para a EMSA, portanto, nesse novo projeto a EMSA/MTV/AESTA conforme gestão executiva fará a direção de processos formativos sobre gestão hídrica com início em 2024.

a primeira traz reflexões sobre a importância de se ter um Projeto Político Pedagógico como coração/espírito/ideologia nos contextos educacionais para a EMSA.

a segunda parte fundamenta os marcos conceituais referem-se aos princípios, valores, concepções e fundamentos teóricos que sustentam a proposta educacional da instituição.

a terceira parte são os marcos situacionais que são relacionados ao contexto real da instituição, considerando fatores como a comunidade em que está inserida, aspectos socioeconômicos, culturais e históricos.

é a última parte consiste em marcos operacionais menciona às ações práticas, estratégias e planos de implementação do projeto pedagógico. Incluem as práticas cotidianas, as metodologias de ensino, os instrumentos de avaliação, a gestão escolar, entre outros aspectos operacionais.

Oferecer conhecimentos e partilhas de saberes (científicos e conhecimento popular) para fortalecer a consciência crítica e comprometimento dos vários moradores afetados ou ameaçados pelos empreendimentos que destroem o território e os povos da Amazônia e as estratégias da luta conjunta das três bacias do Tapajós.
Bem-viver e busca por uma sociedade mais justa social e ambientalmente;
Valorização de conhecimentos e práticas da região;
Protagonismo e empoderamento dos povos da região, principalmente jovens, mulheres, Povos Indígenas, Quilombolas e comunidades tradicionais;
Articulação com o movimento social e de base da Bacia do Tapajós;
Conexões entre as lutas socioambientais e pelo território dos movimentos, populações tradicionais e periurbanas do Tapajós;
Incentivo ao pensamento socioambiental crítico.

Formar militantes nas bacias dos rios Tapajós, Juruena e Teles Pires, favorecendo seu engajamento nas lutas socioambientais em defesa da vida e do bem viver na Amazônia.
Projeto Político Pedagógico - PPP.docx
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